O que Gustavo Alberto Corrêa Pinto disse sobre o uso oracular do Livro das Mutações:
Ao relermos o I Ching, é necessário e recomendável que estejamos atentos ao perigo do que julgamos demasiado claro. Os dias também findam e o destino de todo saber é conduzir-nos ao não-saber. Só nesse cuidado poderemos cultivar a virtude da modéstia, ressaltada no Hexagrama 15. O estudo do I Ching é um trabalho constante, no qual, mais que um acúmulo de conhecimento, se processa uma crescente conscientização do ignorado. Ao primeiro ano de estudo, em geral julgamos que estamos sabendo muito mais do que antes. Ao décimo ano, em geral descobrimos que desconhecemos o livro muito mais do que julgávamos. Ao início do estudo, procuramos o significado do I Ching através dos textos; a seguir, através dos Kua e, finalmente, na própria vida, da qual surgiram os Kua, dos quais surgiram as palavras. O caminho deve reencontrar o ponto de partida e descobrir que no próprio caminhar tudo se modificou".
"Aos que estiverem lendo o I Ching pela primeira vez, gostaria de dizer que não se deixem esmorecer diante do que lhes pareça demasiado obscuro. Há de aclarar-se, pois não há noite que dure para sempre. É nesse esforço que se pode aprender a virtude da perseverança, tão enfatizada no Livro das Mutações.
Ao relermos o I Ching, é necessário e recomendável que estejamos atentos ao perigo do que julgamos demasiado claro. Os dias também findam e o destino de todo saber é conduzir-nos ao não-saber. Só nesse cuidado poderemos cultivar a virtude da modéstia, ressaltada no Hexagrama 15. O estudo do I Ching é um trabalho constante, no qual, mais que um acúmulo de conhecimento, se processa uma crescente conscientização do ignorado. Ao primeiro ano de estudo, em geral julgamos que estamos sabendo muito mais do que antes. Ao décimo ano, em geral descobrimos que desconhecemos o livro muito mais do que julgávamos. Ao início do estudo, procuramos o significado do I Ching através dos textos; a seguir, através dos Kua e, finalmente, na própria vida, da qual surgiram os Kua, dos quais surgiram as palavras. O caminho deve reencontrar o ponto de partida e descobrir que no próprio caminhar tudo se modificou".